segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Só Deus para nos ajudar!

Todos nós, algum dia, já nos deparamos com uma situação diante da qual nos sentimos absolutamente impotentes.

Nada poderíamos fazer.

Nenhuma palavra precisaria ser dita, nenhum gesto nosso faria qualquer diferença diante de algo que foge ao nosso

controle.

Nessas horas só nos resta uma constatação, uma certeza: só Deus !

Existe um tipo de dor que somente Deus ameniza.

Ele é o único bálsamo capaz de invadir os segredos do nosso ser, igualmente capaz de trazer alívio para a mais

profunda dor.

Deus conhece a nossa alma; sabe dos nossos limites.

Há momentos tão difíceis que, se Deus não nos tomar pela mão, ficaremos prostrados; igualmente, se Ele não tocar

nosso coração, ninguém conseguirá nos consolar.

Se a força d´Ele não nos erguer do caos, ficaremos cambaleando, tal qual bêbados com passos trôpegos

pelos corredores da vida.

Deus é a esperança que nos mantém vivos, e a Sua presença é a razão de seguirmos vivendo.

Depender de Deus não é sinal de fraqueza.

O homem só é grande quando se reconhece carente de Deus.

"O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza", é o que nos diz as Sagradas Escrituras.

As experiências da vida não podem ser vivenciadas sem a ajuda de Deus.

A dor da separação, a solidão de um amor findo, o medo do amanhã, a sensação do abandono, o fim de um sonho,

a agonia das incertezas, e tantas outras experiências dolorosas.

Para encará-las e vencê-las, só com Deus!

A Distância...


Amados já repararam, que na grande maioria das vezes as distâncias que nos separam verdadeiramente das outras




pessoas, são "materialmente" imperceptíveis porque são quase sempre nossos pensamentos e sentimentos que fazem



este papel?



Que estamos "realmente" separados e distantes muitas vezes daqueles que convivem conosco?



E muito mais "próximos" e "unidos" com aqueles que estão à distância?



Então reflitamos: O que nos separa e distancia verdadeiramente das pessoas?



Nos distanciamos daqueles que nos dirigem palavras, para nós, ofensivas.



Nos distanciamos daqueles que nos incomodam.



Nos distanciamos daqueles que nos ferem.



Então, pergunto-vos: foi a outra pessoa que nos ofendeu ou nossos ouvidos interpretaram ofensivas suas palavras?



Por que algumas pessoas nos incomodam?



Não será porque nos fazem ver nossos defeitos refletidos nas suas atitudes?



Por que algumas pessoas nos ferem?



Não será porque nos deixamos ferir?



Creiam, sempre há os dois lados em todas as questões.



Será que a nossa "distância afetiva" dessas determinadas pessoas vai mudar, transformar alguma coisa?



E todos sabemos que a nossa "tarefa" nesta terra é transformar, mudar e crescer.



A distância concreta é fácil de diminuir, não é?



O pensamento, a memória, o telefone... são tantos os artifícios para driblá-la.



Porém, a distância do coração, das atitudes; essas são bem mais difíceis, porque requerem humildade.



Humildade para verdadeiramente ouvirmos, olharmos e fazermos um movimento receptivo e acolhedor em direção



das pessoas.